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Nesta terça-feira aconteceu na Câmara Municipal a primeira reunião de trabalho dos vereadores que integram a CPI para investigar a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, a Copasa. No requerimento que solicitou a abertura da CPI, os vereadores apontaram uma série de falhas na prestação de serviços da concessionária e o descumprimento de cláusulas no contrato de concessão firmado com o município. Segundo os vereadores, a Copasa não efetua o tratamento de esgoto em diversas regiões da cidade e a água fornecida para boa parte da população não é de boa qualidade. 

Os vereadores ainda questionam a taxa de esgoto cobrada pela empresa, que a faz mesmo sem efetuar o tratamento de todo o esgoto da cidade. Nesta fase, a Comissão fará a análise de documentos. Os vereadores receberam toda a documentação que existe na Câmara além do contrato que o município tem com a empresa. O relator da Comissão, Rafael Huhn, salientou a importância de se estudar atentamente questões técnicas, as leis sobre o assunto e as obrigações que a empresa tem com a cidade. 

O vereador Paulo Valdir lembrou da terceirização de alguns serviços e a qualidade destes resultados. A reunião foi coordenada pelo presidente da CPI, vereador Braz de Andrade e ainda contou com a participação do vereador Flávio Alexandre que também é membro da Comissão. Também participaram da reunião, servidores do jurídico da casa e do Núcleo de apoio Legislativo às Comissões. “Acredito que a CPI vai apontar as falhas e o não cumprimento do contrato de concessão da Copasa com o município. O esgoto que ainda corre a céu aberto em diversos bairros, como São Geraldo e Foch II, é um exemplo do descaso da Copasa. O tratamento de esgoto não atinge 100 por cento da cidade, além da falta de água frequente em alguns bairros. Esses fatores e a reclamação da população nos levaram a criação desta CPI”, ressaltou o presidente da comissão.