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Uma carta aberta aos poderes públicos municipais foi lida durante a manifestação

Nem a chuva pôde conter a reivindicação dos vereadores, população e representantes de ONGs, durante o Movimento contra o aumento da tarifa de esgoto cobrada pela Copasa. 

A manifestação, realizada no início da noite desta quinta-feira (13), na Praça Senador José Bento, foi motivada pelo reajuste de 50% para 90% a taxa deste serviço, antes da finalização das obras de tratamento de esgoto. 

Durante o Movimento foi lida uma carta aberta ao prefeito e aos vereadores solicitando o rompimento do contrato entre Prefeitura Municipal e Copasa e a municipalização dos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. Após a leitura da carta, foi feita uma votação simbólica dos presentes a favor do encaminhamento da carta aos poderes públicos.

Para ler a carta na íntegra, clique aqui. 

Participaram do Movimento os vereadores Oliveira Altair (DEM) – presidente da Câmara e Paulo Henrique Pereira Alves (PT), além do vereador eleito para o próximo pleito, Mário de Pinho (PT). 

Audiência Pública

O assunto foi tema também de duas audiências públicas, realizadas pela Comissão de Ordem Social da Câmara Municipal de Pouso Alegre.
O reajuste foi aprovado pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Arsae-MG). Até o momento, o tratamento de esgoto atente a 71% da população do Município.
Na primeira audiência, realizada no início de julho, foi montada uma comissão com os vereadores Frederico Coutinho (PSD), Dulcinéia Costa (PV) e Laércio Poteiro (PTB). O grupo entrou com uma ação no Ministério Público para que as taxas cobradas pela Companhia sejam revistas, uma vez que o serviço não está sendo prestado em sua totalidade.

A Arsae enviou um ofício informando que a Copasa pratica tarifas iguais em toda sua área de concessão e que o valor está previsto no contrato de concessão com o Executivo Municipal, assinado em 1996.

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Leidiana Palma
Estagiário: Márcio Borges
ASCOM/Câmara