Em um cenário no qual é cada vez mais urgente pensar na importância do consumo consciente de recursos naturais e na gestão do ciclo de vida dos bens e produtos em prol da conservação do meio ambiente, o Sistema Campo Limpo é exemplo de que a Lei somada à dedicação podem gerar impactos ambientais, sociais e econômicos positivos.
Desde 2002, até dezembro de 2018, a logística reversa das embalagens de defensivos agrícolas evitou a emissão de 688 mil toneladas de gás carbônico, o que equivale a mais de 4 milhões de árvores que precisariam ser plantadas para compensar essas emissões, se elas tivessem ocorrido. A destinação correta das embalagens também é responsável por evitar a extração de 1,6 milhão de barris de petróleo e pela economia de energia elétrica suficiente para abastecer 1,5 milhão de residências durante um ano.
Desde sua criação, em 2002, o Sistema Campo Limpo destinou de forma ambientalmente correta mais de 500 mil toneladas de embalagens pós-consumo. Cerca de 94% das embalagens plásticas primárias colocadas no mercado são encaminhadas para destinações ambientalmente adequadas: 91% desse total para a reciclagem e o restante para a incineração. Os números refletem a adoção do conceito de responsabilidade compartilhada, que foi estabelecido por Lei Federal que definiu o papel de cada elo da cadeia agrícola – indústria, agricultores, canais de distribuição e poder público, compartilhando responsabilidades.
Com o compromisso de todos os segmentos é possível dar o destino final às embalagens vazias de agrotóxicos de forma correta. O agricultor tem a tarefa de devolver a embalagem, tríplice lavada e perfurada, no prazo de um ano a contar da data da compra no local indicado na nota fiscal. O comerciante deve oferecer um local para a devolução e indicá-la na nota fiscal. As centrais ou postos de recebimento são responsáveis por receberem as embalagens vazias, separá-las (contaminadas e não contaminadas). Já ao fabricante do produto, cabe encaminhar as embalagens lavadas para reciclagem e incinerar as contaminadas. Em Minas Gerais, são mais de 11 centrais e 53 postos de recebimentos.
Pensando em toda essa responsabilidade e nos efeitos que ação do homem do campo podem gerar pra toda uma sociedade, é que nasceu a ideia de criar em Pouso Alegre um Projeto de Lei que institui a data do Campo Limpo no município. A proposta é do vereador Odair Quincote – Cidadania.
O Projeto ainda está em tramitação na Câmara, mas uma reunião entre vereador, Secretário Municipal de Agricultura, Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater, já traçou metas de trabalho e ações que devem ser desenvolvidas. A ideia é realizar palestras em pontos estratégicos e preparar datas especiais para coleta das embalagens.
Publicado em: 19 de julho de 2019
Publicado por: Karine Pagliarini - Ascom/ Câmara
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Categoria: Notícias da Câmara
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