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Saúde, transporte público e segurança estão entre as principais reivindicações dos moradores do Bairro

O Bairro Jardim Brasil recebeu, na noite desta quinta-feira (12), a segunda sessão itinerante do ano. Com o objetivo de ouvir os problemas da comunidade, os vereadores deixam a Câmara e vão até o local.

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Durante a reunião, os moradores, representados por José Luiz da Silva, Maria das Graças Pires, Catarina de Fátima, Patrícia da Silva e Elaine Nunes e Cassilda Vilhena, reclamaram da falta de segurança no Bairro. Conforme contaram, algumas casas têm sido arrombadas e os pertences são levados pelos saqueadores. De acordo com os moradores, falta policiamento no local, o que facilita a onda de assaltos e deixa os moradores preocupados.

Representando a Polícia Militar, o Tenente Ricardo participou da reunião para informar aos moradores que é importante que sejam registradas as denúncias, para que a PM possa realizar um trabalho de prevenção no Bairro. Os registros de ocorrência de furto podem ser feitos através do telefone, cartas ou pessoalmente na delegacia. A denúncia pode ser anônima. Ele também informou que a viatura da polícia tem trabalhado no local.

Outro problema que tem afetado o Jardim Brasil é o transporte público. Além da falta de pontos de ônibus no bairro, os horários são escassos. A população pede que sejam definidos mais horários, a fim de que o itinerário possa começar mais cedo e terminar mais tarde que o habitual.

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O diretor da Viação Princesa do Sul, Rogério Bertolucci, pediu que as reivindicações fossem encaminhadas à empresa, através de ofício, para que os problemas possam ser estudados e solucionados à medida do possível. Ele lembrou, ainda, que os ônibus passam nas proximidades do Bairro de hora em hora. Quanto aos atrasos, Rogério afirmou que é resultado do grande número de veículos que deixa o tráfego lento.

Os moradores também destacaram que precisam ir até a agência dos Correios buscarem suas correspondências, já que o serviço de entrega não é realizado no Jardim Brasil. Os representantes da comunidade, ainda, questionaram a ausência de um PSF (Programa de Saúde da Família) no Bairro.

O Presidente da Câmara, vereador Oliveira Altair (DEM), reforçou a importância de registrar a denúncia aos Policiais Militares. Sobre a as casas abandonadas no bairro, Oliveira sugeriu que a distribuição das moradias devem ser revistas pela Prefeitura e Caixa Econômica Federal.

O vereador Hélio da Van (PT) agradeceu a participação da PM e disse que não é culpa da corporação, mas do governo do Estado, que não coloca um quadro de funcionários suficiente para dar segurança à população. Sobre o transporte público, o vereador afirmou que serão oficializados os pedidos da comunidade junto à empresa.

Para o vereador Moacir Franco (PTB), é preciso que as pessoas tenham consciência dos seus deveres e direitos. Sobre as residências vazias, ele disse que isso é inadmissível, uma vez que a lista de espera para participarem do Programa “Minha Casa, minha vida” é grande. Para finalizar, Moacir cobrou responsabilidade da Prefeitura em relação ao cumprimento do contrato com a Princesa do Sul.

Fabrício Machado (PT) disse à população que, como vereador, irá levar os problemas do Bairro aos órgãos competentes: à empresa responsável pelo saneamento básico, ele irá enviar um ofício para saber por que falta água nos finais de semana, por exemplo. Na área da saúde, ressaltou que, enquanto não constroem posto de saúde, é necessário que o PSF atenda à comunidade.

Laércio Poteiro (PTB) questionou a falta de infraestrutura no Bairro e pediu mais responsabilidade por parte da Prefeitura em relação às casas abandonadas e a prestação de serviço das empresas responsáveis por saneamento básico, transporte e correio. O vereador também que lembrou que as ruas do Bairro precisam de identificação.

Dulcinéia Costa (PV) afirmou que, como representante da população, tem o papel de levar junto ao Executivo a solicitação dos moradores do Bairro. Ela lembrou que o Executivo tem conhecimento a respeito das 17 casas abandonadas, foi feita uma vistoria e encaminhada para Caixa Econômica Federal, a qual está chamando as pessoas que receberam as casas para solucionar a questão.

Ao final da reunião, Oliveira informou aos moradores que a ata da reunião será enviado ao representante do Executivo e disse que a Câmara Municipal de Pouso Alegre existe para trabalhar em prol da população e cobrar dos responsáveis melhorias para os pouso-alegrenses.

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Leidiana Palma
Estagiário: Márcio Borges
ASCOM/Câmara