Notícias

A comunidade do bairro Cervo, na zona rural de Pouso Alegre, recebeu na noite dessa segunda-feira, 25 de outubro, a Sessão Itinerante da Câmara Municipal de Pouso Alegre.

A reunião foi uma oportunidade dos moradores apresentarem ao Legislativo Municipal os problemas existentes no bairro. Segundo o morador Joel José de Faria o posto de saúde apresenta problemas em sua estrutura e não atende em horário integral, além disso, no bairro não existe rede de esgoto e os telefones públicos não funcionam.

Quem também relatou as dificuldades enfrentadas pela comunidade foi o morador Fernando de Souza Fonseca, que cobrou placa de indicação na entrada do bairro.

A vereadora Rogéria Ferreira (PMDB) comentou que já recebeu várias solicitações em seu gabinete e disse que entre os problemas que precisam ser resolvidos estão a reforma na escola, a reforma no posto de saúde e a limpeza do córrego. A vereadora ainda se comprometeu em procurar soluções junto aos órgãos competentes. Rogéria lembrou também sobre o orçamento participativo e explicou como ele deve ser realizado.

Laércio Poteiro (PTB) disse que o vereador tem que fazer a sua parte, através de documentos oficiais, pedindo ao Executivo a solução dos problemas. O vereador ainda lembrou as várias indicações feitas por ele aos diversos departamentos da Prefeitura, como pavimentação, telefone, rede de esgoto, etc. Outro assunto tratado por ele foi a falta de sinalização proibindo a entrada de veículos pesados no bairro.

O Presidente da Câmara, Frederico Coutinho (PSB), ressaltou que administrar é saber investir em prioridades. O vereador propôs aos moradores que uma reunião seja agendada com a promotoria pública para tratar o problema da rede de esgoto no bairro. Fred Coutinho ainda informou à comunidade que existe um termo de ajuste de conduta que obriga a Copasa a fazer a rede de esgoto de toda a cidade até 2011 sobre pena de multa. Em relação a telefonia, ele disse que irá cobrar soluções.

Moacir Franco (PTB), que solicitou a reunião no bairro, disse que os vereadores têm consciência dos problemas, e que ele, em especial, tem lutado pela zona rural. O vereador ainda destacou que são menos de 10 mil pessoas morando na área rural do Município que precisam receber os benefícios do desenvolvimento. Moacir Franco também disse que a Prefeitura deve dar atenção aos problemas e cobrar soluções das empresas responsáveis, como a Copasa e a Telemar, e que irá buscar ajuda do Governo do Estado para encontrar soluções para a comunidade. Para ele, o cidadão da zona rural não pode ser considerado como de segunda classe, e sim, ter oportunidades como as pessoas que moram na zona urbana.

Todos os problemas relatados pela comunidade serão encaminhados pelos vereadores aos órgãos competentes com o objetivo de conseguir soluções.

ASCOM/ Karine Pagliarini