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No dia 30 de julho alunos de escolas estaduais do município de Pouso Alegre visitaram o Museu Histórico Municipal Tuany Toledo. Trata-se de uma ação conjunta do Projeto Poupança Jovem com o Sindicado do Comércio do Vale do Sapucaí (Sindvale).

Poupança Jovem é um dos projetos estruturados do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) e caracteriza-se como política da juventude voltada para a inclusão social, favorecendo o acesso ao mercado de trabalho, o domínio dos instrumentos básicos para a vida no mundo contemporâneo e o exercício pleno da cidadania. O público-alvo do Programa são alunos regularmente matriculados no primeiro ano do Ensino Médio, em escolas públicas estaduais situadas em nove municípios mineiros selecionados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, que é responsável pela metodologia e monitoramento das ações desenvolvidas.

Ao final de três anos o jovem aprovado e concluinte das atividades do projeto tem o direito ao saque de uma bolsa no valor de R$ 3.000.

“O objetivo é levar mais cultura aos jovens das escolas estaduais além de combater a evasão escolar. Pensando nas férias nós fizemos durante a semana toda uma programação de atividades culturais, dentre elas a visita ao Museu. Muitos jovens não conhecem a história da cidade e esse conhecimento, nós julgamos fundamental”, salienta a educadora social do Poupança Jovem Fernanda Bogarim Borin Chiacchio.

O Programa Poupança Jovem oferece um cardápio de atividades com três eixos: cultural, profissional e escolar. “Cada eixo tem ações específicas que são desenvolvidas durante o ano letivo. No eixo escolar são atividades dentro da escola, no profissional são cursos profissionalizantes e no cultural a gente tenta mostrar o que cidade oferece e aí então proporcionar essas visitas, esses passeios”, conclui Fernanda.

O aluno Gabriel Balbino Pedroso, de 16 anos, disse que “isso tudo aqui faz parte da história da cidade e todos que moramos aqui deveríamos conhecer e saber como Pouso Alegre foi criada”. Ele fez um paralelo com o ensino de história de sua turma: “O que mais me chamou a atenção foi um documento assinado por Dom Pedro II. São cartas imperiais nomeando Joaquim Bernardes da Cunha Juiz Municipal de Órfãos (1851 e 1856) e juiz de Direito (1860) em comarcas da então Província de Minas Gerais”.

A aluna Taís Beraldo Leal Vilhena apreciou a sessão de documentos. “É uma parte da história que a gente tem que conhecer. Encontrei nos documentos até pessoas com o mesmo sobrenome que o meu. Precisamos conhecer não só as novidades que a tecnologia dos dias atuais nos proporciona, mas também as coisas que tivemos no nosso passado, aquilo que fazia parte do cotidiano de nossos avós, por exemplo”. Isabela Marçal da Silva compartilha da opinião da colega e completa: “E esses objetos antigos do cotidiano das pessoas tipo ferro de passar, moedor de café eu só tive a oportunidade de conhecer aqui no Museu”.