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Durante o uso da tribuna na sessão da câmara, os vereadores de Pouso Alegre falam sobre carnaval, melhorias para o município, estatuto do servidor e melhorias na saúde.

Durante o uso da tribuna na sessão ordinária da Câmara de Pouso Alegre (10), os vereadores parabenizaram o secretário da Cultura, Rafael Hunh, pela realização do carnaval 2011. O primeiro vereador a usar a tribuna foi o Raphael Prado (DEM) que comentou da obra na Av. João Beraldo, ampliação de galeria, que está parada e pediu que a empresa responsável pelo saneamento básico do município termine sua parte para que a Prefeitura possa dar continuidade a parte que cabe à Administração Pública.

O vereador Raphael Prado solicitou que uma Audiência Pública seja marcada para tratar da instalação de uma empresa localiza em área residencial, bairro São Camilo, onde a poeira gerada pelo carregamento de materiais de construção está prejudicando a população.

O vereador Frederico Coutinho (PSB) comentou as moções de aplauso de sua autoria aos Blocos Carnavalescos e ás Escolas de Samba pela participação no carnaval 2011. Fred Coutinho comentou a Audiência Pública realizada no dia 01 de março para tratar da liberação da guia do ITBI e comentou do Projeto de Lei nº 147 /2009 que trata da liberação de crédito visando proporcionar recursos para desenvolver ações de melhorias dos serviços prestados pela Administração à comunidade.

De acordo com Fred os recursos advindos deste financiamento deveriam ser aplicados na área de informática, a fim de agilizar a emissão da guia do ITBI, o que não aconteceu. O vereador comentou ainda que irá enviar um requerimento ao secretário de Estado, Bilac Pinto, solicitando esclarecimentos sobre a prestação de serviços da empresa responsável pelo saneamento básico do município.

Sobre a fala, na tribuna, do morador do bairro São Geraldo, a vereadora Rogéria Ferreira (PMDB) disse que tem participado ativamente na busca por melhorias no bairro, inclusive na área da saúde. Rogéria lembrou do papel do vereador de fiscalizar e do Executivo de executar, o qual precisa ser melhorado. Rogéria lembrou ainda da falta de materiais básico para atender os pacientes no Pronto Atendimento do São Geraldo.

A vereadora voltou a cobrar as indicações feitas desde o início de seu mandato, como a cobertura da quadra na Escola Dom Otávio, construção de um cemitério no distrito do São José do Pantâno, cobertura do espaço no cemitério municipal para que as pessoas possam rezar em um local seguro, instalação do PSF no bairro do Cascalho. Entre outros pedidos não atendidos pela administração pública.

A falta de sinalização no trânsito do município foi cobrada pelo vereador Oliveira Altair (DEM). De acordo com o Oliveira na Av. Prefeito Olavo Gomes de Oliveira tem ocorrido vários acidentes por falta de sinalização. Para Oliveira o município está sofrendo com uma má administração pública. Ele questionou a demora na liberação de verbas parlamentares conquistas pelos vereadores. Sobre a fala do morador do São Geraldo, Oliveira afirmou que no período de chuva a Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM) e a Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) o procuraram para dar auxilio da distribuição de cestas e agasalhos, devido seu conhecimento e envolvimento com o bairro.

Para a vereadora Dulcinéia Costa (PV) além de fiscalizar, o parlamentar tem a responsabilidade de acompanhar os trabalhos municipais, estaduais e federais, oferecendo seu apoio à administração. “Independente de questões partidárias, o parlamentar tem que querer que o prefeito faça o máximo possível para o bem da cidade”, afirmou. Outro assunto abordado pela vereadora foi o Centro Vocacional Tecnológico (CVT), localizada no bairro São Geraldo. De acordo com Dulcinéia 18 cursos estão sendo oferecidos pelo CVT, ima parceria entre os governos Federal, Estadual e Municipal.

A vereadora Dulcinéia comentou ainda um ofício de sua autoria ao Executivo solicitando a desvinculação do Estatuto do Magistério ao Estatuto do Servidor. Caso

Para o vereador Laércio Poteiro (PTB) a organização do carnaval não é motivo para elogios, o vereador criticou o som utilizado no evento. Laércio aproveitou a ocasião para cobrar do Executivo projeto que visa o aumento da verba destinada à cultura, conforme solicitando durante a votação do veto do Prefeito em relação às emendas do vereador. Laércio Poteiro afirmou também que o Executivo deveria ter realizado Audiências Públicas para debater o Orçamento Participativo.

O vereador Fabrício Machado (PT) comentou da entrega de cadeiras de rodas, às pessoas carentes com deficiência física, que será feita esta semana através do programa municipal. Para Fabrício é preciso regulamentar um programa que resguarde as pessoas com deficiência a longo prazo, sem interesses eleitoreiros. O vereador cobrou também uma política de inclusão para as pessoas com deficiência visual.

Sobre o bairro São Geraldo o vereador Fabrício afirmou que a atual administração tema oportunidade de resolver parte dos problemas, a longo prazo, para que o São Geraldo não precise mais depender de favores políticos.

Em relação aos problemas do bairro São Geraldo, o Presidente da Câmara, Moacir Franco (PTB) disse que é preciso mais ação e menos palavras para resolver a situação e disse que o dinheiro público está sendo mal gasto, em licitações ilícitas, pela administração do município. Sobre o orçamento municipal, Moacir Franco disse que há dois meses vem tentando entrar em um acordo com o Prefeito para que o município e os servidores públicos não saiam prejudicados. Desde o início do mandato Moacir tem apoiado o Executivo nas boas ações, visando o bem para ambos os lados, ressaltou o Presidente.

Para encerrar o uso da tribuna, o vereador Hélio da Van (PT) parabenizou a realização do carnaval no município e disse ser uma pena que os jovens pouso-alegrenses ainda tenham que procurar diversão em outros municípios. Sobre a audiência realizada no dia 02 de março, Hélio parabenizou a posição da vereadora Rogéria Ferreira por conhecer o trabalho dos funcionários do setor responsável. O vereador lembrou, indignado, do caso de um imobiliário que declarou seu lucro anual de 400 reais.

ASCOM/Leidiana Palma